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História da cadeira

A evolução da cadeira.

A evolução da cadeira.

Confira a história da cadeira completa nesta matéria e compreenda a importância deste mobiliário, com a evolução da cadeira entre 1900 – 1950.

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1900 – 1909: “A essência da Arte Nova é uma linha, uma extensa curva sinuosa que se encontra em cada design deste estilo. A Arte nova regeitava a ordem da linha recta e do ângulo recto, a favor de um movimento mais natural”.

1910 – 1919: “À medida que o século avançava, os designers passaram a estar menos preocupados com a estética dos artífices e a privilegiar a estética da máquina. Em 1917, um grupo de pintores, arquitectos, designers e filósofos holandeses constituiram uma colectividade chamada “De Stijl” – (“O Estilo”). A influência de “De Stijl” alastrou-se pela Europa, particularmente aos construtivistas na Rússia e à Bauhaus na Alemanha. Em Itália, os futuristas glorificaram a máquina”.

1920 – 1929: ” Em 1919, formou-se uma escola de arte na Alemanha chamada Bauhaus. Sob a direcção de Walter Gropius tornou-se numa das mais influentes escolas de arte deste século, tendo mantido a sua actividade até 1933. Deixou uma marca duradoura no design do século XX, utilizando materiais modernos provenientes da indústria, os designers Bauhaus procuraram fazer produtos que evitassem referências históricas. O maior sucesso da Bauhaus foi o seu método de ensino”.

Taste The Unknow: Bauhaus "A Verdadeira Escola"

1930 – 1939: ” A Arte Deco é um estilo de design e decoração que atingiu o auge entre as duas guerras mundiais. O seu nome deriva da Exposição das Artes Decorativas e Industriais, realizada em Paris em 1925. Estilo que se seguiu imediatamente à Arte Nova, no final do século XIX, procurou afastar-se das qualidades tortuosas e sinuosas desta, voltando-se para as do design abstracto e da cor pela cor, e, quando recorria à natureza para inspiração, preferia representar animais ou as beleza da forma feminina. As linhas utilizadas se se curvavam, eram graduais e impetuosas, seguindo um arco bem definido; se, por outro lado eram direitas, apresentavem a rectidão de uma régua”.

1940 – 1949: “A segunda guerra mundial provocou grande impacto no design e na fabricação de produtos. Pretendia-se que o mobiliário fosse robusto e atraente, mas que não esbanjasse materiais.

Depois da segunda guerra mundial, os plásticos tornaram-se materiais cada vez mais importantes e a sua utilização alterou de modo significativo o aspecto das coisas.

A idéia é mostrar o que realmente a cadeira pode nos proporcionar, com conforto para cada momento em estamos vivendo. Ou que seja uma peça meramente expositiva, uma peça rara de decoração.

Cada modelo de cadeira serve a um propósito, e são muitos os propósitos. Alguns deles bem objetivos, como o caso das freirinhas que precisavam de assentos para as irmãs que puxam o canto. Mas há ainda cadeiras próprias para a conversa na sala de estar, que são diferentes das indicadas para quem, como eu, trabalha sentado à mesa com um computador. Há também cadeiras que, conforme a cultura, servem a metas mais subjetivas, como a cadeira de um rei, que afirma sua soberania sentando-se no trono. Em algumas tribos indígenas latino-americanas, sentar no banco é um atributo exclusivo do pajé.

Poucas coisas são tão humanas quanto o ato de se sentar. Desde que o Homo sapiens ficou de pé, sentiu a necessidade de sentar-se. No momento em que começamos a ter uma atividade intelectual que implica processar algumas coisas, fazemos isso na posição sentada, diz Adélia Borges, jornalista e diretora do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo. E que atividade intelectual mais carente de um assento que escrever? Sentado no chão é praticamente impossível rabiscar palavras.

” A cadeira é tão importante em nosso dia-a-dia que até os astronautas têm as suas, embora só precisem delas como referência “, diz Adélia Borges, no livro Cadeiras Brasileiras.

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